Manter nossa caldeira em STANDBY ou HIBERNADA? Qual é o melhor procedimento?
Quando uma caldeira é colocada fora de operação, alguns procedimentos operacionais de precaução devem ser adotados para evitarmos danos mecânicos ao equipamento. Esses procedimentos também contribuirão para minimização da deposição no lado-água, provocado pela cristalização dos sólidos suspensos que na superfície interna durante o processo de esfriamento da caldeira, que podem causar danos mecânicos em função de estresse térmico. Para se evitar tais problemas, é uma boa prática, seguir sempre, as instruções do fabricante em relação à taxa de refrigeração da caldeira.
Durante o período de operação, a água de caldeira pode conter sólidos suspensos pela recirculação da água e pela ação química. Se o procedimento de parada não for adequado, esses sólidos suspensos poderão se depositar nas superfícies metálicas, formando depósitos aderentes. Caso a avaliação dos depósitos não forem cuidadosas e corretas, poderá ocorrer uma interpretação errônea das análises, identificando a deposição durante o período de operação. Seguir os procedimentos adequados de pré parada e de parada é fundamental, para a correta avaliação da performance do tratamento químico, elimina do assim, limpezas desnecessárias.
Após a parada do equipamento, outro desafio em tratamento de águas de caldeiras, de qualquer classe de pressão, é a manutenção da caldeira fora de operação, pois qualquer deficiência no procedimento permitirá a entrada de oxigênio, provocando certamente corrosão por pites e consequentemente, furos nos tubos.
De maneira geral, existem duas formas principais de manter uma caldeira fora de operação:
A principal diferença entre as duas formas é o “Tempo de Parada”. Saber qual o tempo que o equipamento ficará fora de operação é fundamental para escolha da melhor alternativa e do controle a ser realizado, pois não basta apenas hiberna-lo com o melhor procedimento, é necessário implementar um plano de controle para se garantir a preservação do equipamento.
Vários fatores devem ser avaliados previamente na hibernação, tais como: a qualidade de água a ser utilizada; garantir a remoção do O2 dissolvido oxigênio e como evitar sua entrada; tratamento químico ideal; com ou sem e frequencia de recirculação; análises necessárias; etc.
As etapas para hibernação embora simples, muitas vezes não são controladas e monitoradas e esta é a causa principal de furos e deposição. Portanto, avaliar criteriosamente as opções existentes e o plano de monitoramento correto é a chave para o sucesso e preservação do equipamento.
Os procedimentos de hibernação geralmente utilizados são:
O procedimento adequado deve ser avaliado com cuidado para cada sistema, considerando todos as condições operacionais; disponibilidade da caldeira; tempo de hibernação; etc.
Este é um conceito básico que espero esclarecer esse tema, mas participe de nosso fórum e traga suas perguntas e dúvidas.
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