AS MEMBRANAS DE OSMOSE REVERSA ESTÃO INCRUSTANDO? SABER DISSO, É REDUZIR O CUSTO OPERACIONAL
Avaliar as condições das membranas de osmose reversa através de “autópsia” é muito importante e nos ajuda a implementar melhorias no sistema de pré-tratamento da água de alimentação ou alterar o tratamento químico ou o procedimento de limpeza química, ou os três, porém, autópsia é uma análise destrutiva e se faz depois que o problema já ocorreu e isso impacta no custo operacional. Existem casos de autópsia de membranas com 10 anos de operação, mas também há casos com 2 meses e na maioria dos casos de queda de performance, achamos que é deficiência da membrana, principalmente, quando são substituídas por uma marca diferente da que se usava antes e isso, dificulta significativamente o diagnóstico e as ações corretivas adequadas. Então, como controlar a operação do sistema e se possível, evitar a autópsia ? A solução é:
– MONITORAR ADEQUADAMENTE
Existem diversos controles operacionais de rotina que são fundamentais para a preservação das membranas e produção de permeado dentro das especificações de projeto, mas que ainda não nos dão segurança que tudo está indo bem. Os controles mais comuns são: – Monitorar a qualidade da água de alimentação – deve ser avaliada periodicamente o “grupo de itens de análises” que mais afetam as membranas e com o LD (limite de detecção) ideal. De nada adianta uma análise, por exemplo de Bário, de < 0,5 ppm. Queremos saber exatamente quanto tem na água. Com esse monitoramento muitas vezes, temos de substituir o tipo de anti-incrustante utilizado ou alterar a dosagem do atual. – SDI – é um dos itens de monitoramento mais importantes e devem ser analisados ainda durante o projeto do sistema juntamente com a análise da água de alimentação e desde o início de operação do sistema e se possível, no mínimo 1 x dia. – Decloração – como já apresentamos no BLOG anterior (OXIDAÇÃO DE MEMBRANAS DE OSMOSE REVERSA – PARTE 2), a oxidação é a causa da deterioração e troca de membranas em 40% dos casos. Conhecer todos os oxidantes presentes na água, inclusive seus subprodutos é fundamental para a preservação das membranas. – Normalização – CIP – Outros
Além de todos os controles acima, é uma boa prática monitorar o sistema por balanço de massa, ou seja: quanto de cada elemento está entrando no sistema pela água de alimentação e se concentrando em função da taxa de recuperação e quanto deste mesmo elemento está saindo no permeado e no rejeito. A diferença está incrustando na membrana.
A planilha abaixo foi elaborada justamente para esse monitoramento e complementação dos demais controles. Nesse exemplo, 5,1% do sulfato presente na água de alimentação está ficando retido nas membranas e que deverá ser removido através do procedimento adequado de CIP:
Este é um conceito básico que espero esclarecer esse tema, mas participe de nosso fórum e traga suas perguntas e dúvidas.
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