Se sua ETA está como essas fotos, você tem problemas não só na clarificação, mas em todo seu processo, além de estar produzindo água fora da especificação ideal e por um custo muito mais elevado.
Os objetivos da clarificação de água são: melhorar a qualidade da água industrial, da reposição de caldeiras e de resfriamento, da água de processo, da água potável, etc.
A eficiência do processo de clarificação depende de: – Operação adequada descargas de lodo, limpeza, vazão, controladores, jartest, etc.); – Tempo de contato com o oxidante; – pH ideal de coagulação; – Temperatura – Dosagem correta de coagulante e floculante; – Atenção às variações da qualidade da água bruta antes de “sujar o decantador”; – Ponto de dosagem adequados; – Tempo de retenção; – Preparo da solução (tempo, água. concentração, etc.);
Uma das ferramentas mais importantes para se determinar o coagulante e floculante, as dosagens e o pH ideais de coagulação é o JARTEST. Existem casos de clarificação deficiente e o aparelho de jartest está cheio de “teia de aranha”.
Afinal, é realmente necessário fazer o jartest? Resposta: SIM – Não dá para clarificar água em ETA sem fazer JARTEST rotineiramente.
JARTEST – Quando fazer? – mínimo 1 x semana – sempre que houver alteração da qualidade da água bruta; – variação da turbidez; – pH; – Construir planilha de variabilidade do tratamento (turbidez x ppm x pH) – IDEAL;
ETAPAS DE CLARIFICAÇÃO DE ÁGUA:
Etapa 1 – Pré-cloração: Este processo tem por objetivo oxidar a matéria orgânica presente na água bruta: – Águas superficiais são ricas em matéria orgânica; – Sofrem oscilações bruscas que prejudicam a clarificação; – Se não forem oxidadas não haverá clarificação adequada; – A matéria orgânica solúvel, em maior parte de ácido húmico, não é removida na clarificação e por isso, é necessário oxidação. O ácido húmico pode causar o “envenenamento” das membranas de UF, de OR e de resinas e troca iônica.
Oxidantes mais Comuns: – cloro gás – hipoclorito de sódio – hipoclorito de cálcio – dióxido de cloro – ácido Tio-Isocianúrico – dióxido de cloro – peróxido de cloro – ozônio – etc.
Etapa 2 – Coagulação – ETA
Tipos de Coagulante:
Coagulantes Inorgânicos versus Orgânicos
Vantagens dos Orgânicos versus Inorgânicos
– Não contém Metais – Efetivos em ampla faixa de pH – Não acrescentam sais inorgânicos – Diminuem a geração de lodo entre 30 e 70 % – Produz lodo mais aceito em aterros
O pH é fundamental no processo de clarificação:
Etapa 3 – Floculação – ETA
A Floculação ocorre com Polímeros de Alto Peso Molecular solúveis em água. É o processo onde ocorre aglomerações das partículas coloidais presentes na água já coagulada ou desestabilizada, pela ação de neutralização das suas cargas pela ação de um coagulante de carga contrária.
Na ETA, a floculação corresponde à etapa em que são fornecidas as condições para facilitar o contato e a agregação das partículas já desestabilizadas por coagulação química, visando a formação de flocos com tamanho e massa específica, que favorecem a sua sedimentação.
Etapa 4 – Sedimentação – ETA
Influência da Temperatura na Sedimentação: – Maior temperatura da água = < viscosidade – Menor viscosidade = melhor colisão do oxidante, do coagulante e do floculante, com os coloides = aumento floco/peso = decantação mais rápida Nota: Dia e Noite – Pode haver oscilação na qualidade durante o dia com mesma vazão, pH e dosagens dos químicos
Etapa 5 – Filtração – ETA
Este é um conceito básico que espero esclarecer esse tema, mas participe de nosso fórum e traga suas perguntas e dúvidas.
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